A Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal de Campina Grande realizaram sessão solene conjunta, na noite desta quinta-feira (12), proposta pelo deputado licenciado Tovar Correia Lima e pelo vereador Márcio Melo, para outorga do Título de Cidadão Paraibano e Cidadão Campinense a Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo de Campina Grande.
O deputado Adriano Galdino, presidente da ALPB, comandou os trabalhos do evento solicitado pelo deputado Dinho Papaléguas, que aconteceu no auditório do Seminário Diocesano São João Maria Vianney, na “Rainha da Borborema”.
Na ocasião, Adriano destacou que “a Paraíba hoje, mais uma vez, faz justiça e reconhece o relevante serviço do Dom Dulcênio, não só para a Igreja Católica, mas para Campina Grande, para a Paraíba e, principalmente, para os mais carentes, mais humildes, o povo da Paraíba. Há sete anos que o Dom Dulcênio faz o seu trabalho pastoral, com muita eficiência, com muita determinação e com muita fé em Deus”, destacou.
Já o deputado licenciado Tovar Correia Lima disse que Dom Dulcênio tem uma história riquíssima de vida e uma história riquíssima na Diocese de Campina Grande, que compõe um grande espaço do estado da Paraíba. “No Compartimento da Borborema, Dom Dulcênio tem um trabalho muito complexo, grandioso para fortalecimento da própria Igreja. Já mora em Campina Grande há muitos anos, tem uma história fincada na cidade, e recebe hoje o Título de Cidadão Paraibano pela Assembleia Legislativa – que eu tive a honra de ser o autor, e teve aprovação unânime -, mas também o Título Cidadão Campinense. A Câmara de Vereadores também concedeu a honraria a Dom Dulcênio, que hoje passa a ser Cidadão Paraibano e, também, Cidadão Campinense”, justificou.
Já o vereador Márcio de Melo Rodrigues disse que foi com muita honra e satisfação que, em 2017, teve a iniciativa, na Câmara Municipal de Campina Grande, de apresentar o projeto de lei propondo o Título de Cidadão Campinense a Dom Dulcênio, as boas-vindas do povo Campinense ao mais novo filho dessa cidade. E hoje nos sentimos honrados pelo grandioso trabalho que o Senhor tem feito em nossa cidade, contribuindo com a condução da fé católica. O nosso Bispo realiza um grande trabalho em favor da evangelização das comunidades. Que Deus possa nos continuar nos abençoando”, acrescentou.
Marinaldo Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, destacou que ao assumir a Diocese daquela região de mais de 1 milhão de habitantes, Dom Dulcênio trouxe uma força renovada à comunidade local, enfrentando desafios, como a pandemia da Covid-19. “Tratou com serenidade, coragem e determinação. A sua doação no serviço social, no fortalecimento da fé, especialmente em tempos difíceis, tocou profundamente a todos nós. Hoje, ao conceder o Título de Cidadão Campinense, não estamos apenas formalizando um laço, mas celebrando uma união que já existe há muitos tempos no coração do nosso povo campinense”, assinalou.
Dom Dulcênio agradeceu a homenagem e disse que a honraria é uma alegria que faz o coração dele bater mais forte. “Afinal de contas, como paraibano, como campinense, eu me sinto mais estimulado para continuar a minha missão. Este é o sentimento que eu tenho, de ser um paraibano, aqui de Campina Grande, e de levar adiante esse grande trabalho em prol da sociedade, em favor da nossa Igreja”. O Bispo disse ainda que, no que depender dele, nunca vai querer sair da Diocese da Campina Grande, que abrange 61 cidades e 72 paróquias.
Também prestigiaram o evento, o vice-governador do estado da Paraíba, Lucas Ribeiro; os ex-governadores Roberto Paulino e Cássio Cunha Lima (ex-governador); o deputado federal Romero Rodrigues; o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima; os vereadores Pimentel Filho e Jô Oliveira; o bispo de Caruaru (PE), Dom José Ruy, dentre gestores, autoridades eclesiásticas e pessoas da sociedade civil em geral.
PERFIL DO HOMENAGEADO
Dom Dulcênio Fontes de Matos nasceu no dia 19 de outubro de 1958, na cidade de Lagarto, em Sergipe, e é filho de Manoel Dias Matos e Leonor de Araújo Fontes. Ingressou no seminário no ano de 1979, estudando Filosofia em Brasília e Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Em 1985 foi ordenado sacerdote, exercendo seu ministério nas paróquias de sua diocese de origem, Estância, Sergipe. Em 18 de abril de 2001, depois de 15 anos de ministério sacerdotal, o Papa João Paulo II, o nomeou Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracaju. Na época, era o bispo mais jovem do episcopado brasileiro. Foi sagrado bispo aos 16 de junho de 2001 em Estância (SE). Dom Dulcênio escolheu, para a vida episcopal, o lema ‘Pro Mundi Vita’ (Para a Vida do Mundo). Foi nomeado Bispo auxiliar de Aracajú (SE), em 18 de abril de 2001. Recebeu a ordenação episcopal em 16 de junho do mesmo ano. Em 12 de julho de 2006, foi nomeado Bispo de Palmeira dos Índios. Em 11 de outubro de 2017 recebeu nomeação para Campina Grande, tomando posse em 02 de dezembro do mesmo ano.
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