Em busca de um terceiro mandato na Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), o atual presidente e candidato à reeleição em novembro já abandonou a advocacia para servir a interesses políticos pessoais.
Na ocasião, esse fato foi provocado pelo seu gesto de dizer “não à OAB”, para tomar posse num cargo eminentemente político na equipe do então governador da época.
A negligência com a advocacia aconteceu em 2004, e foi provocada pelo seu gesto de dizer “não à OAB”, renunciando a honra de ser efetivado como presidente da entidade, após a morte do então presidente eleito, Arlindo Carolino Delgado. Na ocasião, Harrison preferiu tomar posse em cargo político como secretário de Estado, deixando a liderança da entidade de lado.
A renúncia de Harrison em cumprir com a honra de ser presidente da entidade em nome de um projeto partidário de poder evidencia a falta de compromisso com a advocacia, manchando qualquer atuação independente que a OAB possa ter nesse sentido.
O fato repercute negativamente na advocacia, que não aceita até hoje o abandono de Harrison a classe.
Outro questionamento é se Harrison não quer um terceiro mandato para seguir atendendo as suas conveniências pessoais e colocar a OAB-PB a serviço das demandas de grupos políticos.
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