As candidaturas de Harrison Targino e Alberto Jorge à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB) e Subseção respectivamente, tem sido alvo de críticas que questionam a independência da chapa. Embora Alberto e Targino destaquem a diversidade, apontando para uma composição plural, observadores têm levantado preocupações sobre possíveis vínculos partidários e interesses políticos entre seus integrantes e apoiadores.
Em Campina Grande, por exemplo, há relatos de que diversos apoiadores da chapa de Targino ocupam cargos no governo estadual, municipal e possuem vinculação a partidos políticos, o que levanta dúvidas sobre a imparcialidade e a autonomia da chapa em relação a influências políticas externas.
Vários advogados argumentam que a proximidade de membros da chapa com figuras políticas conhecidas pode comprometer a independência da OAB-PB, uma instituição que historicamente preza por sua autonomia em relação a partidos e governos.
À medida que a eleição se aproxima, a advocacia paraibana se vê diante de um debate crucial sobre a direção futura da OAB-PB. A questão central gira em torno da capacidade da instituição de manter sua independência e de representar os interesses da classe sem influências externas, especialmente em um contexto onde a proximidade com figuras políticas pode ser percebida como um risco à sua autonomia.
0 Comentários