A frase de Airton Abrantes, ex-presidente da Subseção da OAB, reflete a indignação dos advogados paraibanos com a ausência de Harrison Targino em mais um debate importante, desta vez em Cajazeiras, promovido pelo Diário do sertão. Em plena campanha, quando a presença e o diálogo deveriam ser prioridades, Targino novamente não compareceu, gerando críticas e questionamentos sobre seu compromisso com os advogados do interior. “Se ele não vem agora que tá precisando de voto, imagina depois”, disparou Airton Abrantes, destacando o sentimento de decepção entre os profissionais.
Harrison Targino justificou sua ausência alegando “compromissos de agenda”, mas novos detalhes contradizem sua explicação. Comentários nas redes sociais, incluindo o de um advogado presente, expuseram que a emissora teria alterado o horário do debate das 20h para as 19h para se adequar à agenda de Harrison Targino. Mesmo com a mudança, ele não compareceu, o que levanta ainda mais dúvidas sobre seu respeito com a advocacia e os demais candidatos.
Enquanto Harrison Targino tenta justificar suas ausências com alegações de incompatibilidade de agenda, a frustração entre os advogados cresce. Muitos sentem que ele está, na verdade, escolhendo evitar debates presenciais com a classe, especialmente em regiões mais distantes, preferindo outros formatos onde o confronto direto é menos exigido.
Em um momento em que os advogados paraibanos buscam lideranças que os representem com proximidade e engajamento, a ausência de Harrison Targino em debates regionais transmite um recado desconfortável. Como ressaltou Airton Abrantes, se ele já foge dos compromissos agora, enquanto precisa de apoio, o que esperar de um eventual novo mandato? A advocacia paraibana exige mais do que promessas distantes – quer presença e respeito com cada região do estado.
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