Nas eleições da OAB-PB, a chapa de Harrison Targino tem sido alvo de críticas pela baixa representatividade feminina entre suas candidaturas às presidências de subseções. Em um cenário onde a pauta feminina e a inclusão de lideranças mulheres são cada vez mais exigidas pela advocacia, a chapa de Targino conta com apenas uma candidata mulher, concorrendo na subseção de Piancó, onde a oposição, segundo previsões locais, enfrenta poucas chances de vitória.
A escolha de poucas mulheres para concorrer à liderança das subseções levanta questionamentos sobre o comprometimento da chapa com a representatividade feminina, um tema que vem ganhando espaço e relevância entre as advogadas paraibanas. Em tempos em que a presença feminina em posições de liderança é incentivada como um meio de garantir um olhar mais inclusivo e sensível às questões enfrentadas pelas advogadas, a chapa de Targino tem gerado debate sobre sua capacidade de responder a essas demandas.
O cenário, marcado por uma única candidata em uma subseção onde a oposição é considerada frágil, contrasta com o desejo de parte expressiva da classe por uma gestão que promova equidade e abra espaço para as advogadas em posições estratégicas. Em um momento em que as advogadas paraibanas buscam maior voz e visibilidade dentro da OAB, a composição da chapa de Harrison Targino levanta dúvidas sobre o compromisso real com a pauta feminina.
As críticas apontam que, sem uma representação feminina forte nas subseções, há um risco de as questões e desafios enfrentados pelas advogadas — como a valorização, o respeito às prerrogativas e a igualdade de oportunidades — serem negligenciados.
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